Em
águas barrentas
Do
jovem Rio Juruá
Inunda
a alma
De
esperança e acalma
Um
coração encantado,
Com
o rio cobra-grande,
Que
procura sem cessar,
O
leito pra descansar.
Na
procura ele carrega
Árvores,
galhos, terra caída
Fertilizando
suas margens
Onde
irá brotar a vida,
Gerando
trabalho, alimento e renda
Fontes
de vida digna.
É
o rio dadivoso
O
valente Juruá
Que
na sua mansidão
Não
se cansa de lutar.
Juruá
o que chora
Que
se faz encantador,
Como
o lendário boto,
Embrenhando-se
na floresta
Aliviando
a sede, o calor
Multiplicando-se
em braços
Abraçando
o ribeirinho
Guardando
vida, luta, alegria e dor
Misturando-se
as lágrimas
Do
caboclo sonhador.




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