Uma menina.
A selva, o rio.
Um navio.
A capital.
Uma menina assustada.
Um avião, montanhas.
Cidade maravilhosa.
Plenamente solidão.
Outro povo.
Outra cultura.
Outro jeito de falar.
Tudo assusta a menina
naquele lindo lugar.
No lugar do Juruá
a imensidão do mar.
Já não há mais referências,
nem com quem possa falar.
Tanta vida em sua volta.
Rádio, TV, multidão,
mas a menina está só.
Plenamente solidão.
Sem nenhum afeto, emudece.
Endurece o coração.
Voa então a pobre menina
nas asas da imaginação.
Criando um mundo só seu.
Plenamente solidão.




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