Acorda mansamente o rio
com o barulho da trovoada
águas barrentas serpenteiam,
como numa dança erótica,as canoas que navegam.
O Juruá, manso e preguiçoso,
de muitas curvas e braços,
tem dificuldade em movimentar-se.
Com o açoitar do vento,
o rio sinuoso ondula,
a terra cai levando vida.
Em seu pequeno casco,
rema confiante o caboclo,
confia no rio,
sabe que vai chegar,
embalado pelo Banzeiro.




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