quinta-feira, 12 de junho de 2014

Recordações Juninas

As fogueiras imensas no seringal
num tempo em que não se falava
em crime ambiental.
Cada casa fazia a sua,
a disputa era pelo tamanho,
e a alegria das labaredas...
afilhado de fogueira,
juramento de amizade e respeito
perante sua majestade, o FOGO.
Tempo de milho assado, pamonha,
tempo de muitas cirandas, quadrilha,
tempo onde a inocência cabocla
não tinha sido maculada pela tv.
E a gente se fartava na canjica da vó Marieta.
Tempo de simpatia pra arranjar namorado. João mandava falar com Antônio que cansado, pedia a Pedro para fechar as portas.

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Maria Inês Pereira. Tecnologia do Blogger.