Beleza sem igual
estonteante sobrenatural,
o RIO que conheci
de janeiro a janeiro
era azul, verde, arenoso
cheirava a sol e sal
marzão metido a besta
que volta e meia encrencava com a praia, e avançava
Por que não fui feliz nesse "paraíso" ?
porque lá não era meu ninho;
não sou ave marinha
sou peixe de água doce
que nada em igarapés;
não sou praiana sou ribeirinha
meu vinho não é de uva
meu bolo não é de maçã
sou fruto agri doce
que só na selva se encontra
mistura de lendas e realidade,
raças, cores e sabores
onde o verde predomina
o mar e a montanha me encantam
mas foi em águas barrentas que me batizei
e naveguei morte e vida. ( Maria Inês Pereira)
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